Muito mais do que transportar uma mercadoria de uma ponta a outra do mundo, a logística internacional pode ser encarada como a chave para garantir a competitividade de um novo modelo de gestão. Afinal, se mal gerida pode causar impactos extremamente negativos para toda a organização.
Já se perguntou como a logística internacional pode impactar positiva ou negativamente os resultados do seu negócio?
O conteúdo que preparamos tem a missão de esclarecer todos os pontos de atenção em relação ao processo logístico internacional para que a sua rotina de trabalho no comércio exterior se torne mais tranquila.
Acompanhe!
A logística internacional é uma área que engloba todas as atividades inerentes ao fluxo de exportação e importação e, inegavelmente, esta é uma área que leva em conta muitos fatores que impactam diretamente na negociação internacional.
Aspectos relevantes desse contexto são, por exemplo, o transporte da mercadoria, sua armazenagem e todos os trâmites aduaneiros do processo.
Dessa forma, o objetivo da logística internacional é entregar mais com menos. Ou seja, cumprir o proposto entregando a melhor qualidade de serviço com menor custo possível.
Enquanto a logística internacional mantém o foco no cumprimento das atividades operacionais necessárias a uma operação de comércio exterior, a atuação da área de Supply Chain (ou Cadeia Logística) é mais ampla, já que a sua finalidade é gerenciar os esforços de trabalho a ponto de integrar todos os atores do sistema. Assim, garante-se a otimização das atividades desde a compra da matéria-prima até a distribuição do produto para o usuário final.
Portanto, quando o assunto é Supply Chain, é impossível deixar de falar em:
Isso porque essa área adota uma visão holística em relação às atividades que envolvem grandes negociações comerciais.
Dentre os desafios que ambas as áreas enfrentam podemos então destacar a dificuldade de mensuração de resultados, tendo em vista que a integração de equipes e processos é complexa.
É correto afirmar que a má gestão logística pode gerar prejuízos tanto quantitativos quanto qualitativos, pois além do alto custo envolvido em um processo de comércio exterior, não podemos negar que a credibilidade da empresa pode ser gravemente afetada.
A seguir abordaremos essa temática sob três perspectivas diferentes. Confira!
Do ponto de vista operacional, a má gestão pode ser claramente percebida durante o andamento do processo, já que as atividades são interdependentes, ou seja, qualquer atraso impactará diretamente no lead time (tempo de espera) da operação, que poderá também impactar na janela de abastecimento de uma linha de produção, por exemplo.
Também não podemos esquecer que a má elaboração documental poderá impactar diretamente no fluxo de tarefas, uma vez que qualquer discrepância gera retrabalho para ambas as partes da negociação.
Para exemplificar: ao apresentar uma documentação inconsistente para as autoridades aduaneiras, corre-se o risco de perder prazos e arcar com multas.
Esse tipo de acontecimento pode se dar tanto no país de origem quanto no país de destino final da mercadoria.
O esforço para evitar as multas deve estar presente em 100% dos processos de comércio exterior, porque, dependendo do valor da carga, a multa aplicada poderá causar grandes impactos financeiros a ponto de anular a margem de lucro ou até mesmo inviabilizar a operação em andamento.
Por este ângulo, salientamos a importância de conferências sistemáticas com foco na melhoria contínua dos processos na logística internacional.
No contexto aduaneiro, é importante lembrar que toda e qualquer ocorrência de eventos relacionados à infração ou descumprimento de regras ficará registrada no Sistema de Gerenciamento de Riscos da Receita Federal.
Dessa forma, a importação de uma empresa que conta com histórico de multas e infrações tem grandes chances de ser selecionada para inspeção documental e física, pois tudo indica que não possui credibilidade frente às autoridades aduaneiras.
O conceito de logística 4.0 está diretamente ligada à tecnologia, logo, baseia-se em digitalização e transparência, que são os princípios norteadores do blockchain.
O blockchain, por sua vez, é uma tecnologia de banco de dados capaz de registrar informações digitais de forma segura e descentralizada.
Tal tecnologia quando aplicada ao contexto de comércio exterior promete muitos ganhos e é por isso que elencamos duas situações de aplicação. Acompanhe.
A virtualização permite obter uma prévia do processo produtivo. Com base em regras de negócios e um ambiente automatizado é possível realizar a leitura de cenários e mapeamento dos processos.
Certamente alguns projetos logísticos especiais, como carga-projeto e admissão e exportação temporária, deverão ser tratados com distinção. Sendo assim, a virtualização pode não caber em 100% dos processos de logística internacional, visto que dependem de autorizações de outros atores envolvidos.
Além disso, esse tipo de operação exige um conhecimento operacional profundo tanto do modal a ser utilizado quanto da legislação aduaneira e, desta forma, haveria a necessidade de elaborar regras de automação muito complexas.
Esse termo também é conhecido como trackeabilidade e nada mais é do que o constante monitoramento dos dados que são gerados em meio ao fluxo de um processo.
Se aplicado ao comércio exterior garantiria mais agilidade para a coordenação de um embarque, por exemplo.
A operação em tempo real ainda garante o compartilhamento de informações com o máximo nível de transparência.
Em resumo, o resultado é a maior segurança para exportadores e importadores do mundo todo.
Depois desse texto é possível notar a importância de pensar em todos os detalhes do processo de comércio exterior.
Nós da Hunos somos experts em logística internacional e pensamos em todos os detalhes do seu processo de comércio exterior. Além de assessoria aduaneira podemos lhe ajudar a garantir a excelência das suas operações internacionais.
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